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IP HCor reconhecido internacionalmente em Congresso de Cardiologia

IP HCor reconhecido internacionalmente em Congresso de Cardiologia

O HCor foi reconhecido por 2 estudos no Congresso do American College of Cardiology em Orlando, Estados Unidos, um dos mais importantes eventos de cardiologia!

É a primeira vez que o Brasil lidera e coordena uma pesquisa internacional de grande porte destinada a pacientes com infarto agudo do miocárdio – IAM. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, o IAM é considerado a principal causa de mortalidade no mundo.

Um deles é o estudo “TREAT”, coordenado pelo Instituto de Pesquisa – IP do HCor, que testou a eficácia e segurança de um importante medicamento que previne o entupimento coronariano, o Ticagrelor comparado ao Clopidogrel, em pacientes com infarto tratados com trombolíticos (medicamentos que dissolvem coágulos). “O estudo TREAT demonstrou que o Ticagrelor é tão eficaz e seguro quanto o Clopidogrel para pacientes com infarto tratados com trombolíticos”, explica Dr. Alexandre Biasi, diretor do IP HCor.

Este estudo é muito importante, pois o Brasil, representado pelo IP HCor, coordenou 170 centros de pesquisa em 10 diferentes países como: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Nova Zelândia, Peru, Rússia e Ucrânia. Só no Brasil, são 32 hospitais que participaram deste projeto.

Outro estudo também premiado pelo congresso foi intitulado “SECURE” que se dedica a avaliação da ação das estatinas na fase aguda do IAM . Iniciado em 2012, o estudo envolveu 58 instituições e incluiu 4.200 pacientes que apresentavam problemas cardíacos ou fatores que poderiam contribuir para seu desenvolvimento. “Este é um dos estudos de maior porte em cardiologia já conduzidos no país e representa uma importante parceria com o Ministério da Saúde. Os resultados ainda estão sendo avaliados, porém, se comprovado o efeito da estatina nestes pacientes submetidos à angioplastia, pode-se dizer que serão acrescentados diversos benefícios à prática clínica, que vão da inclusão da medicação na rotina médica, até a melhoria da qualidade de vida do paciente”, analisa o diretor do IP HCor.