Atuação em situações extremas
Em maio de 2024, fortes chuvas atingiram o Rio Grande do Sul e provocaram uma das maiores tragédias climáticas da história no estado. Os impactos para a população, setor público e privado foram expressivos, gerando ampla mobilização nacional por meio de diversas iniciativas sociais do setor público e privado.
Para fazer frente a esse cenário, as áreas de Responsabilidade Social do Hcor e do Hospital Moinhos de Vento, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), contaram com a expertise da área de Consultoria e Gestão do Hcor para estruturar um projeto de apoio à gestão de instituições de saúde públicas e filantrópica afetadas, direta e indiretamente, pela catástrofe climática em Porto Alegre e Canoas.
Os especialistas da Consultoria aplicaram um diagnóstico situacional, que foi estruturado em uma base de conhecimento com 12 pilares estratégicos (áreas de negócio). Cada aspecto identificado no diagnóstico foi submetido à classificação de gravidade, urgência e tendência para que a equipe desenvolvesse um portfólio de recomendações que retornassem valor às instituições em curto, médio e longo prazos.
O portfólio de recomendações foi organizado por uma matriz de esforço e impacto, classificando cada questão de acordo com seu impacto positivo para o negócio e esforço para implementá-la. No total, foram sugeridas 120 recomendações para as instituições beneficiadas.
Para acompanhar o portfólio de recomendações, a equipe de trabalho desenvolveu um programa estruturado de capacitações, que contou com aulas ministradas por especialistas da área voltadas à disseminação de boas práticas, atualização de conhecimentos técnicos e fortalecimento das competências necessárias para a implementação das iniciativas propostas.
A atuação abrangente desse projeto permitiu implementar inciativas de melhoria nas áreas de redes de atenção à saúde, governança corporativa, econômico-financeiro, prática assistencial, qualidade e segurança do paciente, serviços de apoio, recursos humanos, produção e capacidade operacional, compras e logística, infraestrutura e equipamentos.
O projeto também atuou de forma integral na qualificação da gestão, com uma equipe de administradores hospitalares dedicados a apoiar cada gestor das instituições beneficiadas, além da construção dos painéis de indicadores de gestão e ritos de monitoramento.
A cobertura desse projeto se estendeu a instituições de gestão pública como o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, e filantrópico, como o Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC), além de prestadores, como o Hospital Vila Nova, o Hospital da Restinga e Extemos Sul e o Hospital Universitário de Canoas.
A tragédia em números
Foram quase 200 mortes e mais de 2 milhões de pessoas afetadas de 471 municípios, o que representa quase 95% do total de cidades gaúchas. Parte das cidades enfrentaram isolamento provocado pelas enchentes, o que prejudicou significativamente o tempo de resposta para o contingenciamento da situação. Os prejuízos financeiros alcançaram cifras bilionárias.
Hospitais:
- Hospital Universitário de Canoas
- Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
- Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre
- Hospital Vila Nova
- Hospital de Pronto Socorro de Canoas
- Hospital de Cardiologia de Porto Alegre
- Hospital da Restinga e Extremo Sul