x
Cardiologista do HCor alerta sobre a prevenção das arritmias cardíacas

Cardiologista do HCor alerta sobre a prevenção das arritmias cardíacas

Dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar um cardiologista para realizar exames preventivos. Caso seja portador de alguma doença cardíaca, é primordial seguir as orientações de seu médico…

As arritmias cardíacas representam grande perigo à saúde da população em geral, e principalmente daquelas que já tiveram um infarto. Isso porque, em muitos casos, elas podem ocasionar paradas cardíacas capazes de desencadear, entre outras complicações, intercorrências fatais, como a chamada morte súbita. Nos Estados Unidos, por exemplo, ocorrem cerca de 450 mil casos de morte súbita por ano. No Brasil, são estimadas entre 250 mil a 350 mil mortes por ano.

Segundo o cardiologista do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor (Hospital do Coração), Dr. Enrique Pachón, outro tipo de arritmia cardíaca muito comum e capaz de provocar o AVC (derrame cerebral) é conhecida como fibrilação atrial. “O distúrbio, que altera tanto a frequência, quanto o ritmo cardíaco, é o mais frequente na atualidade. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam afetadas por esta arritmia”, afirma Dr. Enrique Pachón.

O risco avaliado de morte súbita entre pessoas com idade até 35 anos é de 0,75 a cada 100 mil homens e de 0,13 a cada 100 mil mulheres. Acima dessa idade, o número se iguala entre homens e mulheres, com seis mortes a cada 100 mil pessoas. As arritmias cardíacas estão entre as principais causas de mortalidade no país. O distúrbio, que altera o ritmo dos batimentos cardíacos, supera as vítimas de AIDS, câncer de mama e de pulmão.

Os danos causados pelas arritmias também podem ser controlados por meio de medidas preventivas. Para prevenir o distúrbio é preciso ter hábitos saudáveis como reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos, não fumar e praticar atividades físicas regularmente.

“Dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar um cardiologista para realizar exames preventivos. Caso seja portador de alguma doença cardíaca, é primordial seguir as orientações de seu médico. Estas são condutas simples, mas importantes a serem seguidas”, alerta o cardiologista do HCor.

Arritmias cardíacas e morte súbita. Fique alerta!

Segundo o Dr. Pachón, caso o paciente não tome os cuidados necessários ou não procure avaliação médica as chances de um evento cardíaco de alto risco ocorrer só aumentam. Por isso, é preciso ter atenção ao problema. “Evitar as arritmias ainda é a melhor maneira de impedir morte súbita ou derrames causados pela doença”, diz o médico.

Se a doença for diagnosticada, o cardiologista pode adotar algumas intervenções como o uso de medicamentos, a ablação (tratamento definitivo através de cateter) ou implante de marca-passo. “O mais importante é saber que, apesar de complexas e de alto risco, atualmente todas as arritmias têm tratamento, permitindo que os pacientes retornem à sua vida normal em curto período após o início do tratamento”, esclarece.

Vale lembrar que mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. “Por isso, ter conhecimento do suporte básico de vida, por exemplo, pode garantir a rápida intervenção e aumentar consideravelmente a taxa de sobrevida durante um evento. Quando as manobras de ressuscitação são iniciadas entre cinco e sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade dos pacientes pode ser salva”, revela Dr. Pachón. A sobrevida dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca pode ser totalmente modificada quando utilizamos adequadamente o desfibrilador automático, presente em muitos locais públicos, porém, apesar de disponível, há pouquíssima divulgação e quase nenhum treinamento para o público leigo.

Para o cardiologista, a morte súbita é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres, após os 65 anos de idade. Antes disso, o homem morre quatro vezes mais que a mulher de morte súbita. A maior prevalência ocorre em portadores de doença coronariana,  e do sexo masculino.

“Ou seja, a combinação do sexo masculino com doença coronariana é altamente perigosa para levar o indivíduo à morte súbita. Esse é o grupo de maior risco e que necessita de maior atenção. Já para as pessoas que praticam atividade fisica, é importante que se faça uma avaliação médica antes de iniciar os exercícios para afastar que problemas silenciosos possam se agravar durante o esforço”, explica.

Cuide-se:

5% da população brasileira possui algum tipo de arritmia;

450 mil casos de morte súbita por ano nos Estados Unidos;

250 mil a 350 mil casos de morte súbita por ano no Brasil;

A cada 2 minutos ocorre 1 morte súbita no Brasil;

Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor: com um dos mais avançados centros tecnológicos de saúde da América Latina, o HCor atende mais de 1,5 mil pacientes por mês para investigação diagnóstica, prevenção e tratamento dos mais variados tipos de arritmias cardíacas. “Trata-se de uma questão que merece atenção permanente. O tratamento preventivo das arritmias cardíacas é altamente eficaz permitindo evitar grande número de casos de morte súbita” explica Dr. Pachón.

Um método muito utilizado para o tratamento definitivo das arritmias é a ablação por radiofrequência. Este foi o maior avanço no tratamento das arritmias cardíacas que ocorreu no final do século passado e o HCor foi um dos primeiros Hospitais da América do Sul a realizar este procedimento.

O HCor sempre foi inovador e pioneiro, buscando oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. A Instituição reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.