Eder Luis, atacante do Al-Nasr, operou nesta semana no hospital do coração

Eder Luis, atacante do Al-Nasr, operou nesta semana no hospital do coração

Eder Luis, atacante do AL-Nasr, foi submetido a uma artroscopia para retirada de parte do enxerto no menisco, bem com a remoção de barra óssea anormal dentro da articulação, ocorrida após o transplante de um menisco, que foi implantando em 2014.

Segundo Dr. Rene Abdalla, ortopedista e responsável pelo Instituto do Joelho HCor, o procedimento cirúrgico durou aproximadamente 1h e foi bem sucedido. O atleta deverá ficar aproximadamente dois meses afastado dos gramados para recuperação.

“Este tipo de transplante que foi realizado no atleta, só é eficaz em casos muito específicos”, explica Dr. Rene Abdalla, responsável pelo procedimento cirúrgico.

Lesão no menisco:

O menisco é uma estrutura fibro-cartilaginosa com múltiplas funções e basicamente amortece forças aplicadas ao joelho em todo o arco de movimento. As lesões de menisco causam sintomas característicos como dor bem localizada com períodos de alívio e agravo a determinados movimentos, como agachar e cruzar as pernas, inchaço, e bloqueio (travamento).

Segundo o ortopedista do HCor, o tratamento de uma lesão meniscal dependerá de sua localização, tamanho, tempo de ocorrência, idade e ligação ao esporte do paciente. Esta lesão é tratada por artroscopia com a retirada do fragmento lesionado, popularmente conhecida como “meniscectomia parcial”. Na grande maioria dos casos, este procedimento é suficiente para aliviar a dor, queixas de travamento e faz com que atletas profissionais retornem ao esporte em 20 a 30 dias pós-operatórios.

No entanto, as pesquisas realizadas nos últimos 20 anos mostram que a grande maioria dos pacientes submetidos a este procedimento apresentou algum grau de artrose do joelho, embora a maioria não sinta nada. “O consenso mundial hoje é que deve-se ao máximo preservar o menisco em pacientes jovens com lesões extensas e nos casos em que há desvio de eixo (pernas tortas), pois estes casos podem evoluir mais rápido para degeneração (desgaste) e se tornarem de difícil tratamento. Isso especialmente em pacientes jovens que sofreram lesão traumática há pouco tempo”, enfatiza Dr. Abdalla.

As lesões do joelho:

O número de praticantes de atividades esportivas sofre um aumento progressivo a cada ano. Em nosso país, os esportes que envolvem os membros inferiores são os mais praticados, destacando-se o futebol.

A articulação do joelho é a região anatômica que sofre a maior frequência de lesões, uma vez que é a maior articulação do corpo e a mais vulnerável. As lesões ligamentares são comuns, principalmente do ligamento cruzado anterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, essas lesões atingem mais de 100 mil casos por ano – que podem ser aplicados a outros países que priorizam atividades esportivas.

“Atualmente, os traumas envolvem múltiplas estruturas da articulação (lesões complexas) onde podemos até traçar uma evolução na gravidade destas, que no passado eram isoladas dos meniscos e atualmente estão associadas a lesões do ligamento cruzado anterior (ligamento que une a tíbia ao fêmur). Atualmente esses traumas se somam aos ligamentos contidos nas laterais do joelho, com envolvimento de estruturas que até pouco tempo nem eram compreendidas, o que levavam a resultados do tratamento cirúrgico muitas vezes ineficiente”, esclarece Dr. Abdalla.

Segundo o ortopedista, os traumas mais comuns que promovem lesão do L.C.A – Ligamento Cruzado Anterior – são as torções e “choques” direto contra o joelho, durante práticas esportivas (por exemplo futebol e esqui). Nesses casos o joelho é forçado a uma posição anormal resultando em ruptura de um ou mais ligamentos.

“Na maioria dos casos, quando ocorre lesão do L.C.A, o atleta sente uma sensação de “falseio”, como se o joelho saísse do lugar, acompanhado por um estalo. O trauma é associado a inchaço, dor e incapacidade de continuar jogando. Após algumas horas, o joelho aumenta de volume (líquido intra-articular) e a marcha se torna dificultada. Esses sintomas são piores nos dois primeiros dias regredindo progressivamente”, explica Dr. Abdalla.

O Instituto do Joelho HCor:

Aliado aos altos padrões de tecnologia para o tratamento das lesões do joelho, o Instituto do Joelho HCor disponibiliza do aparelho de Avaliação Isocinética para avaliação computadorizada da musculatura ao redor do joelho, o Balance System, que tem a finalidade de mensuração e treinamento da agilidade da articulação, além do SportsMetric™, que tem como objetivo a prevenção de lesões bem como a avaliação de retorno ao esporte – sendo a única unidade licenciada pelo método em toda América do Sul.

Nos exames para avaliação ligamentar, o setor dispõe do Artrômetro KT-2000™ que objetiva a quantificação da frouxidão ligamentar em milímetros assistida por computador.

Com o objetivo de aperfeiçoar e atualizar técnicas cirúrgicas e de reabilitação (fisioterapia), o Instituto do Joelho propõe um atendimento de alto nível aos esportistas de todas as modalidades, bem como de doenças da cartilagem articular (artrose).

“Por meio de consultas e avaliações realizadas por uma equipe multiprofissional, o Instituto do Joelho define o melhor tratamento com resultado final no mais curto espaço de tempo. Além de proporcionar atendimento diferenciado, combina bases científicas, experiência clínica e cirúrgica para otimizar resultados no tratamento das patologias da articulação do joelho”, finaliza o ortopedista Rene Abdalla.

Mais informações:

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Assessoria de Imprensa do HCor – Hospital do Coração

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