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Coalizão COVID Brasil inicia pesquisas com medicamentos

Coalizão COVID Brasil inicia pesquisas com medicamentos

Atenção: Se você é pesquisador, médico ou profissional da saúde que atende a pacientes com infecção por Coronavírus (COVID-19) e tem interesse em inscrever seu hospital para participar da pesquisa Coalizão COVID Brasil, clique aqui e veja como participar.

SOBRE A PESQUISA

Uma parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), junto com com o Ministério da Saúde, inicia pesquisas para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo novo coronavírus (COVID-19).  Com o apoio na pesquisa da farmacêutica EMS fornecendo os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina. Participarão do estudo entre 40 e 60 hospitais.

A iniciativa foi nomeada de Coalizão COVID Brasil, e contará com 40 a 60 hospitais do País para realizar três pesquisas. Coalizão I, a primeira pesquisa, envolverá pacientes de menor gravidade internados por COVID-19. Nestes pacientes será avaliado se a hidroxicloroquina é eficaz em melhorar o quadro respiratório. Também será avaliado se adicionar o medicamento azitromicina, que pode potencializar a ação da hidroxicloroquina, terá efeito benéfico adicional. Serão incluídos nesta primeira fase 630 pacientes.

A Coalizão II, segunda pesquisa, envolverá casos mais graves, que necessitam de maior suporte respiratório. Nesta, todos os pacientes receberão o medicamento hidroxicloroquina, com o objetivo de verificar se a azitromicina tem efeito benéfico adicional, com potencial de melhorar os problemas respiratórios causados pelo novo coronavírus. Os centros participantes são os mesmos e serão incluídos em torno de 440 pacientes.

O terceiro estudo, Coalizão III, avaliará a efetividade da dexametasona, uma medicação com ação anti-inflamatória, para pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico) para respirar. Nesta pesquisa serão incluídos 284 pacientes.

Todos estas pesquisas serão liderados de forma simultânea pelas instituições Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet). Os resultados, que deverão estar disponíveis em 60 a 90 dias, são essenciais para fornecer o melhor tratamento aos pacientes com a COVID-19 no Brasil.