HCor oferece tratamento minimamente invasivo para arteriosclerose

HCor oferece tratamento minimamente invasivo para arteriosclerose

Técnica por cateterismo, realizada na sala híbrida com equipamentos de última geração, desobstrui as artérias, e garante rápida recuperação e retorno às atividades diárias; com diagnóstico precoce, as chances de cura chegam a 80%

Dor nas pernas ao caminhar, feridas dolorosas e de difícil cicatrização, formigamento. Estes são apenas alguns sinais de alerta para a arteriosclerose, doença caracterizada pela obstrução das artérias e uma das principais causas de morte no mundo, afetando 1 bilhão de pessoas, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O depósito de gordura, cálcio e outros elementos as deixam espessas, gerando um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas. Resultado? Risco 60% maior de trombose, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto.

Estudos epidemiológicos mostram que a arteriosclerose incide com maior frequência e intensidade em indivíduos na faixa entre 50 e 70 anos, sendo cerca de 70% dos casos em homens. De acordo com o cirurgião vascular do HCor, Dr. Gilberto Narchi Rabahie, toda pessoa pode ter, com o avançar da idade, em diferentes quantidades, depósito de gordura nas artérias. “Porém, há aquelas que apresentam uma maior predisposição para acumular essa substância nas artérias e nos vasos. Com o diagnóstico precoce, eminentemente clínico, as chances de cura chegam a 80%, dependendo da localização da obstrução”, explica.

Como está relacionada ao estilo de vida, há alguns hábitos que favorecem os entupimentos, como idade avançada, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial e histórico familiar, por exemplo. No entanto, a grande complicação é que, com o seu desenvolvimento lento, progressivo e assintomático, essa doença indica que outras artérias do corpo também podem estar obstruídas.

Os sintomas isquêmicos, derivados da falta de sangue, conforme diz Dr. Narchi, só aparecem quando há um comprometimento arterial significativo, de cerca de 75%. “Nesse estágio avançado, o quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender de qual artéria está obstruída: carótida, que é a artéria do pescoço; coronária, do coração; ou femoral, artéria dos membros inferiores. A oclusão das artérias conduz, em quadros agudos, ao enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral e até à amputação de membros inferiores”.

Centro de referência

O HCor incorpora as mais modernas tecnologias para diagnóstico e tratamento de doenças vasculares no sistema venoso e arterial, com técnicas minimamente invasivas. Por meio de um exame clínico capaz de confirmar a suspeita da arteriosclerose, um médico angiologista ou um cirurgião vascular irá traçar um plano de mudanças para aliviar o tráfego de sangue nas artérias.

A angiotomografia helicoidal de última geração é hoje o método de avaliação diagnóstica mais avançada quando há suspeita de obstruções arteriais, possibilitando não só o diagnóstico, mas, principalmente, o planejamento cirúrgico a ser instituído.

“Em casos mais avançados, um dos procedimentos indicados é o tratamento de angioplastia por cateterismo, com ou sem a colocação de stent, que age como um balão que empurra a placa de gordura, liberando o fluxo sanguíneo. Essa técnica, minimamente invasiva, é realizada na sala híbrida, com equipamentos de última geração, que são menos agressivas que as cirurgias convencionais, diminuindo o período de recuperação e consequente retorno mais precoce às atividades diárias”, conta Dr. Narchi.