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Insuficiência Cardíaca

Insuficiência Cardíaca



Insuficiência Cardíaca

Quando o coração se torna incapaz de bombear adequadamente o sangue para nutrir todo o organismo, é porque o paciente apresenta uma Insuficiência Cardíaca (IC), e todo o organismo sofre com ela.
De acordo com os Drs. Alexandre Soeiro e Bruno Biselli, cardiologistas e coordenadores do Programa de Insuficiência Cardíaca do HCor, a insuficiência acaba sendo a via final de quase todas as cardiopatias: “com o passar do tempo, o coração após anos de pressão alta, infarto ou doenças inflamatórias, vai perdendo a capacidade de bombeamento e passa a sofrer da doença”, explicam.

Hoje o tratamento avançou muito e a abordagem multidisciplinar é capaz de mudar a evolução da doença. Além disso, é possível em alguns casos prevenir a doença com intervenções precoces. “Meu conselho é que as pessoas façam avaliação regular com seu cardiologista e aqueles sabidamente com a doença procurem ajuda em grupos especializados”.


INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Ela ocorre quando o coração não consegue bombear sangue
(sistólica) ou encher-se de sangue (diastólica) adequadamente.


Sintomas

Uma vez que a doença esteja instalada, o paciente sente cansaço, falta de ar e inchaço nas pernas, sinais importantes que não devem ser ignorados.

“É necessário estar atento aos sintomas. Tendo qualquer sinal persistente, vale a pena procurar ajuda o mais rápido possível”.

Nesse contexto, os sinais e sintomas mais comuns são:

Sintomas:

Falta de ar / fôlego curto.

Tosse seca.

Náusea e/ou vômitos.

Cansaço após esforço.

Perda de apetite.

Tontura.

Sinais:

Necessidade de dormir com mais travesseiros ou até mesmo sentado.

Diminuição da quantidade de urina ao longo do dia.

Ganho de peso rápido (1 Kg em 1 dia ou 2-3 Kg na semana).

Inchaço dos tornozelos, pernas ou barrigas (abdômen).

Extremidades muito frias ou roxas.



Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença é feito clinicamente. No entanto, nem sempre ele acontece de forma rápida, pois é comum que o paciente e, até mesmo, alguns profissionais da saúde subestimem os sintomas ou acreditem que é algo pulmonar, o que dificulta o diagnóstico precoce.

TEMOS UM ARSENAL IMENSO QUE NOS AJUDA NO DIAGNÓSTICO.

O exame de sangue nos mostra a alta dosagem de uma proteína que protege o coração. Os de imagem podem indicar o aumento do tamanho do órgão, e o ecocardiograma consegue ver o desempenho e funcionamento do músculo. No entanto, o diagnóstico da insuficiência cardíaca em si é mais a história clínica, o exame físico e o complementar

Diagnóstico feito e doença constatada; o primeiro passo é a mudança no estilo de vida. Embora o índice de cura seja muito pequeno, em grande parte dos casos, a pessoa convive bem com a doença.

Por isso, é importante que os pacientes com insuficiência cardíaca façam atividade física, restrinjam alimentos, como o sal, o excesso de líquido, e façam uso dos medicamentos corretos. “Esse tratamento é composto por diferentes fármacos, vários medicamentos que auxiliam na melhora do desempenho do coração. Claro que não pode deixar de tratar a causa, mas isso já melhora a qualidade de vida do paciente”.

Quando o paciente não responde a esse tipo de tratamento, ainda tem outros tratamentos disponíveis, como alguns marca-passos específicos para doença cardíaca, chamados de ressincronizadores, dispositivos de assistência circulatória e o transplante do coração.

Por fim, é muito importante poder contar com uma estrutura como a oferecida pelo HCor, que disponibiliza aos pacientes um cuidado multidisciplinar com enfermeira, nutricionista, farmacêutica, fisioterapeuta e psicólogo. Isso melhora a orientação e aumenta a adesão ao tratamento,

explicam os especialistas.

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