Cardiologista do HCor esclarece mitos e verdades da arritmia cardíaca

Cardiologista do HCor esclarece mitos e verdades da arritmia cardíaca

Caracterizada por provocar alterações no ritmo dos batimentos cardíacos ou na condução do estímulo elétrico, a arritmia cardíaca, em muitos casos, é capaz de desencadear problemas graves, como a parada cardíaca; Palpitações, desmaios e tontura são alguns sintomas

Sentir o coração bater fora do ritmo, como se tivesse uma “batedeira” dentro do peito, pode ser sinal de arritmia cardíaca. A condição, que altera o ritmo dos batimentos cardíacos, é uma das principais causas de morte súbita no país. Estimativas mostram que cerca de 2 milhões de brasileiros sofram de arritmia. A partir de um diagnóstico adequado, é possível reduzir seus riscos. Para cada tipo de arritmia, há um tratamento diferente que aumenta as chances de cura do paciente.

O cardiologista Enrique Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor – Hospital do Coração, alerta: “Apesar dos grandes progressos com o advento de novos medicamentos e com a evolução de medidas preventivas, no Brasil ocorrem cerca de 250 mil casos de morte súbita. Ou seja, a cada 2 a 5 minutos uma pessoa morre em decorrência da arritmia”, informa. Confira alguns mitos e verdades da doença.

As arritmias podem ser prevenidas?
Verdade:
é fundamental adotar hábitos de vida saudáveis, como ter uma dieta equilibrada, evitar o cigarro e o excesso de bebidas alcoólicas, além de fazer exercícios físicos regularmente. “O ideal é que, ao menos uma vez ao ano, sejam feitos exames preventivos. Palpitações ou batimentos irregulares são sinais de atenção”, explica Dr. Pachón.

Há diferentes tipos de arritmia?
Verdade:
existem arritmias benignas e malignas. As benignas, geralmente, provocam sintomas desagradáveis como palpitações, mas não colocam o paciente sob risco de vida. Já as malignas podem levar o paciente à morte súbita rapidamente. Ambas podem ocorrer também na total ausência de sintomas.

A palpitação é o único sintoma da arritmia?
Mito:
além da palpitação, desmaios e tonturas, segundo Dr. Pachón, são os mais frequentes e devem servir de alerta. “Confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito são menos comuns, mas podem se manifestar. No entanto, muitos casos são assintomáticos, o que aumenta o seu risco, pois, sem sintomas, o paciente não procura atendimento médico”, explica.

A morte súbita só ocorre se fizer muito esforço físico?
Mito:
a doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária ou sexo. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar, como pais, avós, tios, irmãos, etc. O exercício físico realizado corretamente e na quantidade adequada, é uma ótima forma de prevenir muitos problemas cardíacos.

A morte súbita pode ser evitada?
Verdade:
em muitas vítimas, a morte súbita é reversível, se tratada rapidamente. Quando as manobras de ressuscitação cardiopulmonar são realizadas no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%. O local onde mais ocorrem essas mortes são no domicílio do paciente e não nos hospitais. A população deveria estar preparada para atender uma parada cardíaca, o que é possível a partir de manobras muito simples. Isso evitaria a perda de muitas vidas diariamente.

Arritmia em números
· 5% da população brasileira possui algum tipo de arritmia;
· 450 mil casos de morte súbita por ano ocorrem nos Estados Unidos;
· 250 mil casos de morte súbita por ano ocorrem no Brasil;
· A cada 2 minutos ocorre uma morte súbita no Brasil.

Sobre o Serviço de Arritmia Cardíaca do HCor
Considerado o mais completo do país, o Serviço de Arritmia Cardíaca do HCor possui grande experiência no diagnóstico, na prevenção e no tratamento das arritmias. Com capacidade para atender cerca de 1,5 mil pacientes por mês, a infraestrutura conta com os mais avançados recursos, equipamentos de última geração, além de um corpo clínico especializado para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial para o tratamento dos mais variados tipos de arritmias cardíacas.

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