Para que serve?

Para diagnóstico, acompanhamento e auxílio na elaboração do tratamento médico. A medicina nuclear é muito requisitada por clínicos, cardiologistas e cirurgiões, em especial para a abordagem da doença arterial coronária, das neoplasias, da insuficiência vascular cerebral, das demências, da epilepsia, das doenças endócrinas, pulmonares, renais, hepáticas e osteomusculares, entre outras.

No estudo da aterosclerose coronária, permite estimar o fluxo de sangue que alimenta o músculo do coração e a contratilidade das diferentes paredes deste órgão, mesmo naqueles que já possuem doença conhecida. Exames sem alterações podem evitar outros procedimentos desnecessários.

Preparo e contraindicações:

Os exames de medicina nuclear, em geral, são contraindicados para mulheres com suspeita ou gravidez confirmada, podendo ser realizados em casos excepcionais. O preparo inclui algumas restrições alimentares, por tempo variável, além da suspensão temporária de alguns medicamentos, mas sempre a critério do médico solicitante. As instruções são fornecidas de acordo com o exame indicado.

Como é feito?

Respeitadas as orientações prévias, administra-se a substância radioativa, na maioria das vezes por via intravenosa, inalatória ou oral, sempre dentro do princípio de utilizar a menor quantidade possível de radiação necessária para um estudo de ótima qualidade.

Após receber a dose, o paciente é deitado em uma maca para que o equipamento possa fazer a leitura dos raios gama emitidos e aquisição das imagens específicas. O procedimento é indolor.

Os aparelhos são calibrados e passam regularmente por rígido controle de qualidade conforme normas estabelecidas, sendo devidamente manejados por profissionais habilitados que estão em constante treinamento, como biomédicos e tecnólogos em radiologia, sempre supervisionados pelo médico especialista.