Evitar problemas no coração é um dos benefícios que a maioria das pessoas busca ao adotar hábitos saudáveis. Porém, algumas complicações podem ser congênitas – anormalidades de estrutura ou função que surgem nas primeiras semanas de gestação – ou adquiridas naturalmente com o avanço da idade, como as doenças estruturais do coração.
Diferente das doenças coronárias, que geralmente tem origem na obstrução das artérias por excesso de gordura, as doenças estruturais do coração acometem predominantemente as válvulas que abrem e fecham a comunicação entre as câmaras cardíacas para bombear o sangue para o corpo, principalmente as válvulas aórtica e mitral.
Algumas principais condições involuntárias fazem com que essas válvulas do coração comecem a apresentar defeitos, como um histórico prévio de infarto e a cardiomiopatia, que é o desgaste da estrutura e funções das câmaras do músculo. Além delas, há outros exemplos:
As doenças estruturais do coração também podem surgir como reflexo de outras doenças como a as mais comuns: aterosclerose, hipertensão e febre reumática.
Há hábitos de risco que também contribuem para as valvulopatias e que podem ser evitados como o consumo excessivo de álcool e o uso indevido de drogas ilícitas. Além disso, existem alguns casos que se apresentam após tratamentos de câncer.
Sintomas
Os sintomas das doenças estruturais do coração normalmente não estão presentes na fase inicial da doença, mas alguns sinais de alerta mais comuns podem aparecer como dor no peito, cansaço, falta de ar e fraqueza.
Outros efeitos colaterais podem se tornar evidentes nas fases mais avançadas, como taquicardia, palpitações irregulares, pressão alta, sensação de aperto no peito, inchaço nas pernas e disfunção renal.
Tosse, ganho de peso, baixa concentração, lapsos de memória e mesmo a dor no peito e a falta de ar podem ser sintomas falsos.
Diante de qualquer um desses sinais, é importante buscar assistência médica.
Diagnóstico
São vários os exames para se diagnosticar com precisão as doenças estruturais do coração. De forma geral, os procedimentos podem contemplar ecocardiograma (imagens do coração através de ultrassom), eletrocardiograma (registro da atividade elétrica do coração por meio de eletrodos), raio-X de tórax e cateterismo cardíaco.
A cintilografia do miocárdio também é um método eficaz para identificar problemas no coração. É um exame fisiológico, não anatômico, de imagem do músculo, que utiliza uma quantidade mínima de radiação para estudar os vários mecanismos de doenças cardiovasculares.
Principais tratamentos
Atualmente, existem tratamentos minimamente invasivos para substituir válvulas do coração com problema, sem a necessidade de abertura do peito. Diferente da cirurgia, o tratamento por cateter proporciona uma recuperação muito mais rápida.
O tubo fino é inserido na artéria por uma pequena incisão na virilha ou no peito, dependendo da necessidade do paciente e escolha médica. O dispositivo é guiado até o coração para normalizar a válvula que esteja doente.
O Hcor dispõe de equipes altamente experientes e treinadas, além de ser pioneiro em tratamentos minimamente invasivos. Conta com ambientes modernos, com tecnologia avançada e integrada, que associam diferentes técnicas para intervenções percutâneas em apenas um lugar (cirurgia ou cateter), conhecidas como salas híbridas.
Mantenha os seus exames do coração em dia.
Conheça e saiba como identificar as doenças estruturais do coração
As doenças estruturais do coração acometem predominantemente as válvulas que abrem e fecham a comunicação entre as câmaras cardíacas.
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