As causas da esclerose múltipla ainda não são conhecidas. Entretanto, já existe relação da doença com diversos fatores, como:
Genética
Uma das causas possíveis para o aparecimento da esclerose múltipla é o fator genético. Pessoas que tenham parentes na família genética com esclerose múltipla possuem mais probabilidade de ter a doença.
No caso de irmãos, o risco de ter esclerose múltipla, quando um deles já apresenta a doença, fica entre 2% a 5% de chances.
Ambiente
Outro fator que também é associado a doença é o ambiente. Alguma reação autoimune acontece no corpo da pessoa ao ser inserida em determinado ambiente e exposta aos seus agentes.
Uma associação feita ao ambiente também é a falta de exposição solar do bebê nos primeiros meses ou anos de vida. Esse é um fator considerado facilitador, para alguns especialistas.
Vírus
Os vírus também são associados às causas da esclerose múltipla, alguns deles são:
- Epstein-Barr (mononucleose)
- Varicela-zoster
Hormônios e outros fatores
Os hormônios, inclusive os sexuais, também podem ser uma das causas consideradas pelos especialistas que estudam a esclerose múltipla.
A progesterona e o estrogênio são hormônios femininos, que podem extinguir alguma atividade imunológica, e, com isso, causar doenças como a esclerose múltipla.
Os hormônios masculinos também podem ser uma das causas para o surgimento da doença, a testosterona, por exemplo, também pode suprimir resposta imune.
Além disso, outros fatores também estão associados ao aparecimento da esclerose múltipla, como a obesidade, tabagismo e dietas ricas em sal e gordura.
Há como prevenir?
Essa doença neurológica não existe prevenção por vacinas, por exemplo. Dessa forma, é preciso evitar as causas como tabagismo, obesidade, falta de vitamina D e outros fatores que podem contribuir para o aparecimento da esclerose múltipla.
Quais são os sintomas?
A esclerose múltipla possui diversos sintomas, nem todos são iguais nas pessoas que lidam com essa doença. Alguns mais comuns são:
Formigamento
O formigamento em diversas partes do corpo é um sintoma que pode ser muito comum em outras doenças e condições, inclusive na esclerose múltipla. Esse sintoma ainda pode ser um dos primeiros a serem notados, facilitando o diagnóstico inicial da doença.
Um exemplo é o formigamento nos pés, que causa desconforto e dificuldade na movimentação da pessoa. Os órgãos genitais também podem apresentar esse sintoma, que pode causar problemas na vida sexual, pois causam desconfortos e disfunção sexual.
Os formigamentos podem piorar a noite. Por isso, é essencial ter um espaço confortável e tranquilo para dormir.
Visão turva ou dupla
Os problemas na visão também são comuns em pessoas com esclerose múltipla, como a visão turva ou dupla. Além disso, pode haver uma perda visual prolongada.
Incontinência urinária
Os problemas urinários também podem acometer uma pessoa com a doença, que além da incontinência urinária também pode lidar com vontade de urinar a toda hora, retenção da urina e micção exagerada a noite.
Dores crônicas
As dores crônicas são causadas pelos sinais nervosos oriundos das lesões no cérebro e medula espinhal. As dores crônicas podem ser de cabeça, musculares ou facial.
Depressão
Pelo comprometimento da saúde causado pela esclerose múltipla, muitas pessoas podem lidar com a depressão. Outros sintomas relacionados são as alterações de humor e ansiedade.
Dificuldades cognitivas
A esclerose também acomete o cérebro. Com isso, pode ocorrer dificuldades cognitivas, como falta de atenção, percepção visuo-espacial, perda de memória e baixa velocidade no processamento de informações.
Espasmos musculares e perda de força
Espasmos e perda de força também são sintomas comuns da EM, causando dificuldades de locomoção, constrangimentos e perda da qualidade de vida.
Fadiga
A fraqueza ou cansaço é um sintoma comum na esclerose múltipla, pois cerca de 50 a 80% das pessoas com a doença lida com isso, a chamada “fadiga da EM”.
Falta de equilíbrio
Outro sintoma da EM é a falta de equilíbrio, que causa uma dor que pode acometer quadris, pernas e braços, ainda mais quando os músculos, ligamentos e tendões ficam imobilizados por um tempo considerável.